Gostam de filmes, séries, artes e leituras?? Entrem fiquem a vontade para ler, comentar, opinar! ".....o valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis...." Fernando Pessoa.
Já pensou nisso??
Fazer poesia é descobrir a beleza onde poucos podem ver,
É desnudar sentimentos que o coração tenta esconder!
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Hoje pela madrugada, tive uma breve sensação de que alguém se fazia presente em meu quarto. Abri os olhos ainda com sono, e vi uma...
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
Ser um bom professor...
Muitas vezes me peguei angustiada querendo fazer bem o meu trabalho. Muitas vezes indaguei sozinha sobre qual seria o melhor caminho para me tornar uma boa professora! Muitas noites fiquei a meditar pensando em uma forma de encantar aqueles a quem me eram confiados a educação, porque posso dizer com muito orgulho, foram muito os alunos que de alguma forma pude fazer parte das vidas. Tenho hoje 26 anos de profissão, dos quais posso me orgulhar. Neles procurei fazer com muito amor a minha jornada do dia a dia ,procurando ser sempre e de alguma forma um referencial positivo. Sei que a humanidade caminha a passos rápidos; são muitas as mudanças de hábitos, a máquina, o modo de pensar e ver a vida, o respeito para com os mais velhos e superiores. Percebo que as referências familiares vem sofrendo uma mudança assustadora. Eu ainda sou da época em que os alunos tinham muito respeito e carinho pelos seus mestres. Falar todo aluno falava e fala, isso é de sempre, desde que o homem desenvolveu a comunicação, não parou mais! Mas eu ainda peguei uma época em que alunos conversavam, mas tinham respeito e sabiam se dirigir aos mestres. Peguei uma época em que os alunos tinham prazer em comemorar os dias das mães e dos pais (penso que talvez as famílias tenham perdido muita coisa nesse ínterim), uma época em que os professores em seu dia, saia da escola com os braços repletos de presentes ( de sabonete, copo, a flores); hoje, salvo um ou outro aluno que aceita fazer uma homenagem aos pais, pois para a maioria isso é apenas "pagar mico. fazer uma homenagem aos seus mestres, JAMAIS! Eles se sentem tão superiores, que seria uma humilhação homenagear um professor! Paro a me perguntar, Onde foi que se quebrou um elo tão lindo de amor e respeito entre família e escola? Porque penso que as famílias são os principais responsáveis por essas mudanças afetivas e respeitosa entre aluno e professor ou melhor aluno/família e escola. Nesses anos de magistério, deparo muitas vezes vendo as próprias família agindo com a escola de forma contrária ao que exigem que as escolas deem aos seus filhos. O desrespeito para com as escolas vem crescendo a cada dia, elas viraram empresa, e com isso recebeu friamente todo comportamento das mesmas. O amor e carinho, começaram a desaparecer e a lei do quem pode mais passou a vigorar. O capitalismo chegou com tudo e juntamente com ele, é claro, o consumismo. Quanto mais fachada, mais imperialismo visual a escola aparentar, receberá com certeza o “selo” da melhor escola. Como devo agir: ser um professor ou um profissional apenas? Como os mestres poderão encantar? Conseguirá o materialismo vencer o amor? O que fazer para ser um bom professor?
Deixando a angústia de lado, e o sentimento de impotencialidade, perceberá que o amor em tudo, PODE! Nada superará o professor...
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Acredite, milagres acontecem...

Obrigada meu senhor!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Felicidade

nos gestos pequenos e frágeis,
nas buscas insanas,
nas tempestades interiores dos desejos inacabados...
Se a felicidade insiste, resiste e transgride
aceite as vibrações,
as angústia,
as dores,
aceite o equivoco,
para chegar ao sagrado,
deve-se passar pelo profano,
porque amor, vence a tudo!
O amor... esta sim é a essência que acalma a dor!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Renascendo das cinzas ( Hassin Ghannam)
Quanto tempo irá durar
Essa maldita dor?
Essa flor que não desabrocha,
Esse espinho que enterra com furor,
Fazendo-me ajoelhar.
Se eu ousasse te esquecer,
E pudesse controlar
Tal paixão dominante,
Talvez não morresse
Num silêncio cortante
Dum contínuo desprazer.
Cá no mar revoltoso da tristeza,
Meu navio naufraga sem dono.
Ele espera a luz do teu amor
Vencer a força da correnteza,
Para salvar-me do abandono.
E no clarão do luar conquistador,
Ousaria outra vez te chamar
Ousaria outra vez te tocar,
Ousaria outra vez te amar,
Cobrindo-te com todo o meu prazer,
Revivendo os desejos deste amor.
E me olharias com outros olhos,
Tomarias-me com outras mãos,
Removeria a dor dos abrolhos,
Permitindo-se uma vez mais,
Os mistérios do meu coração!
Essa maldita dor?
Essa flor que não desabrocha,
Esse espinho que enterra com furor,
Fazendo-me ajoelhar.
Se eu ousasse te esquecer,
E pudesse controlar
Tal paixão dominante,
Talvez não morresse
Num silêncio cortante
Dum contínuo desprazer.
Cá no mar revoltoso da tristeza,
Meu navio naufraga sem dono.
Ele espera a luz do teu amor
Vencer a força da correnteza,
Para salvar-me do abandono.
E no clarão do luar conquistador,
Ousaria outra vez te chamar
Ousaria outra vez te tocar,
Ousaria outra vez te amar,
Cobrindo-te com todo o meu prazer,
Revivendo os desejos deste amor.
E me olharias com outros olhos,
Tomarias-me com outras mãos,
Removeria a dor dos abrolhos,
Permitindo-se uma vez mais,
Os mistérios do meu coração!
Renascer
As nossas paixões são verdadeiras fénixes. Quando a mais antiga arde, renasce uma nova das cinzas da primeira.
Renascendo das cinzes...
A fênix, segundo o que relataram Heródoto ou Plutarco, é um pássaro mítico, de origem etíope, de um esplendor sem igual, dotado de extraordinária longevidade, e que tem o poder, depois de se consumir em uma fogueira e depois renascer de sua cinzas. Quando se aproxima a hora de sua morte, ela constrói um ninho de vergônteas perfumadas onde, no seu próprio calor, se queima. Fênix é o símbolo da ressurreição, da Natureza Divina.
Bem, como sugere o titulo, voltei renascida das cinzas. Volto agora, mais situada e tranquila. Quem me conhece sabe bem como minha vida mudou nesses dois últimos anos. Há dois anos, a minha vida era calma, definida, pensava eu que estava cumprindo a missão de ser mãe, mulher, professora, trabalhadora, senhora da minha vida e da minha casa, e na verdade era sim, a vida encaminhava-se a um velhice digna. Mas quem disse que somos donos de nosso destino? diz bem Toquinho na canção Aquarela " O destino é uma astronave que tentamos pilotar, não tem tempo, nem piedade e nem hora para chegar. sem pedir licença muda nossa vida e nos convida a rir ou a chorar" e dessa vez amigos, em dezembro de 2010, me convidou a chorar e muito. A filha que tanto amei e amo, se foi num trágico acidente, assim sem eu, nem ninguém esperar..chorei, chorei muito, entrei em depressão, só não fui junto com ela, porque lembrei que meus outros filhos ficariam aqui sozinhos. Enfim, passado o tempo, sinto que minha filha é estrela, e que continua se comunicar conosco, Meus conflitos interiores começam a dar lugar a uma enorme vontade de lutar e sair ostracismo! Renascer das cinzes, é assim que a vida me ensinou! Sou uma "fênix" que está renascendo para a vida e para luta!
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