Bebendo na fonte de Drummond
Indago ainda ao mestre,
Por que leva os filhos,
Quando as mães ainda vivem?
Por que precisam as mães
Passar por mais essa dor?
Já que sofrem tanto
Na passagem maternal,
Sentem a dor do parto,
Quando é natural,
Sentem também os desafios,
De adaptá-los ao mundo,
De fazê-los felizes,
De educá-los para a vida.
Já que mãe não tem limite,
É tempo sem hora,
Deveriam todas elas,
Ter o direto de viver, sempre o agora,
Disponibilizando este tempo,
Dedicando seu amor,
Acolhendo sua cria
saciando sua dor,
Dando aos dois o direito,
De eternizar este amor.
Se eu fosse o rei do mundo,
Uma lei também baixaria:
Nem uma mãe no meu reino,
Um filho enterraria,
Pois quando isso acontece,
Uma parte da mãe,
Também vai Junto da CRIA!Nádia Magalhães
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