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Fazer poesia é descobrir a beleza onde poucos podem ver, É desnudar sentimentos que o coração tenta esconder!

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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Mãos


As mãos que me abanam sentem vontade de sair gritando.
Elas insistem em não querer ver cair sentimentos de maldades sobre a terra.
Elas querem segurança!
Elas precisam sentir-se seguras para também dar seguranças aos apelos.
Mãos que envelhecem e nem são percebidas pelo tempo!
Mãos que seguraram e seguram sem ao menos permitir que fossem acarinhadas.
Agora o tempo imprime nelas sua pisada!
Forte pisada!
Já nem têm a força da juventude de outrora!
Mas o sentimento de ternura continua intacto,
Buscando na força da vida o desejo de permanecerem viçosas!
Mãos que abanam e sentem o desejo  enorme de acalmar corações!
Já fizeram tanto isso...
Agora são apenas mãos que retratam o pisar do tempo!

Nádia Magalhães

Delírio


Não sei,
Talvez este inevitável gosto de você já nem me importe mais!
Talvez eu nem queira mais seguir contigo.
O Desejo desenfreado que me consumia por te amar,  já nem atende mais aos meus delírios!
O que passou, passou!
O que virá, apenas me atormenta os sonhos.
Não quero ter o que me parece distante!
Apenas o delírio me atormenta  agora!
Delírio do agora,
Delírio do desejo,
Delírio do inevitável.
Sim eu sei,
Você já não me importa mais!

Nádia Magalhães