Diga o que está pensando

Fazer poesia é descobrir a beleza onde poucos podem ver, É desnudar sentimentos que o coração tenta esconder!

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sábado, 30 de junho de 2012

Solidário

Ser solidário nunca desfavorece,
Só enobrece o amor,
A  magia do acontecer!
Translúdico é o amor,
Acontece onde menos se espera,
Espera onde menos acontece.
Se fosse normal, não seria amor,
Seria qualquer sentimento...
Não quero o qualquer,
Quero o amor!
Quero a beleza do solidário!

                                   Nádia Magalhães

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Valentina princesa

Assim eu desejo que vivas para sempre. Em um  mundo de contos de fadas, em que seja possível acordar abrir a janela e ver o sol. Logo abaixo da sacada poder olhar ao redor e ver as flores se abrindo para poder receber o teu sorriso, e tu de encontro ao sorriso delas, sinta o perfume que enebria a alma e transborda os sentimentos puros. Logo a frente consigas enxergar o rio que passa tranquilo como se estivesse te esperando para poder deleitar da brandura do seu leito. Assim eu desejo que vivas para sempre. Acreditando em fadas, marujos e bruxas. Tendo a sensação de que o único mal capaz de fazê-la  tremer, seja o da bruxa má. Porém este tu saberás  cambatê-lo. Assim eu quero que vivas para sempre. Pensando que o mundo é doce e que é possível tocar as nuvens quando fica nas pontas dos pés. Acreditando na fada do dentinho, esperando que ao dormir ela te traga um lindo presente. Sonhando com as barbies e acreditando que existe um mundo onde elas vivem lindas e felizes. Onde é possivel subir nas arvóres para salvar os gatinhos que não conseguem descer. Onde as quedas não deixas machucados, e se os tiverem serão facilmente curados pelos poderes dos unicórnios. Acreditando que todas as pessoas que sorriem para ti possam ser chamadas de tias e tios. Que jamais serão capazes de te fazerem  mal. Assim quero que vivas! Indo a igreja porque acreditas no amor de Jesus, e que ele tem um mundo esperando por ti e por todos de quem tu gostas. Que os amiguinhos sejam personagens das histórias criadas por ti, e que nem um deles possam sofrer nem fazer mal algum. Que à noite toda tua família vire também personagens e tomem parte no mundo de tua imaginação. Que compartilhe  verbalmente as tuas fantasia com os anjos que só tu consegues ver. Assim eu desejo que vivas... Lendo histórinhas, imaginando mundos e  criando histórias que possam contar todas as tuas façanhas.

                            Nádia Magalhães

A confusão do milênio

Ser criança, 
Ser jovem, 
Não tenho certeza,
vivi muito tempo,
Antes, sabia entender,
quando me perguntavam,
onde se enquadrava,
o pequeno ser,
que começa na vida,
Ter opinião,
Ter gosto supérfluo
Ter sua razão,
Ter vontade de brincar,
Mas não quer isso mais não!
Porque os amigos, também Já não fazem...
Quer ser maduro para namorar,
Quer ser autônomo da  própria vida,
Quer ser capaz de tomar decisão,
                                                                                                        Mas não quer compromisso, com os afazeres,
Das suas coisas, não quer cuidar,
Com os estudos começa relaxar,
É extremamente narcisista,
Do espelho não consegue se afastar!
Onde enquadrar este novo ser?
Não é jovem, porque idade não tem!
Não é criança, porque a infantilidade já não convém!
Para os adultos começa a confusão,
Educá-los de que forma?
Eis o desafio, dessa nova geração!
                                        
                                     Nádia Magalhães

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A mídia não é vilã

Como ter algo que não posso ter? Hoje é muito comum depararmos com coisas cuja necessidade parece ser algo indispensável a  vida humana. O consumismo exagerado tornou-se quase uma obrigação nas vidas das pessoas. De onde vem esse desejo exagerado de possuir algo que não se pode ter? De usar algo que não se pode usar. A Mídia tornou-se a grande vilã. Fala-se o tempo todo no poder que a mídia exerce sobre as pessaos. Não é falácia. A Mídia é vilã poderosa, exerce sim um grande poder sobre as mentes humanas que se prende na maior parte do tempo defronte a TV, assistindo a programas, novelas e jornais, que são feitos no intúito de pressionar, impressionar e chamar atenção. Mas a pergunta que não quer calar é: Por que a mídia consegue manter ainda um poder tão forte sobre as pessoas? Ela é mesmo a vilã impossível de ser derrotada? O Brasil é um pais  com seus 512 anos.  Já pode e deve ter um plano educativo de qualidade do qual as pessoas possam   buscar requisitos de formação capaz de educar com qualidade,dando apoio educacional que favoreçam na forma de pensar e ver o mundo; aguçando assim senso crítico. O ser humano pensante não se deixa levar e impressionar com falácias que não  acrescenta nada em sua vida. Olhando por este lado, a educação passa ter uma forte influência  na formação humana. No entanto as pessoas esquecem desse requisito, e culpa só a Mídia pelo fracasso humano nos dias atuais. Como não fazer isso se é a própria mídia que diz que a mídia é culpada? Se não se  tem senso crítico< acredita-se na mídia! " Um País se constrói com homens e livros!"

                                                     Nádia Magalhães

Menina bonita


terça-feira, 26 de junho de 2012

Ela, a sonhadora

Nova vida esperava nossa menina. Ela havia chegado na cidade de Tebas em, e com ela todos seus sonhos, aflições e medos. Seu jeito acanhado fazia dela uma jovem atraente e delicada. Os novos amigos começaram a surgir vindo alguns das amizades das irmãs, outros da vizinhança e assim ela começou a contruir sua própria rotina. Passado alguns dias que havia chegado na cidade, começou a procurar uma nova escola para estudar. Depois de alguns dias, seu pai lhe trouxe os documentos para que pudesse se matricular. Iniciou então sua nova vida escolar, na cidade grande.  Ali, conheceu vários colegas, começou amizade com  alguns. Lucélia foi uma amiga de quem ela mais se aproximou. A pesar de ser filha de uma família de condição financeira avantajada, elas tinham muito em comum. faziam lições juntas, trabalhos de sala, além de  trocarem confidências. No intervalo da escola sentavam para comer seus  lanches, mas ela, como vivia na casa de pessoas "estranhas", nunca leva lanche, porque tinha vergonha de pedir as irmãs alguma coisa para levar. No entanto sua melhor amiga sempre dividia o dela. O que deixava nossa menina bem feliz! Acredito que ela desde que chegara na nova residência, nunca mais havia comido direito. Tinha vergonha de comer muito, pois sabia que ali, seu pai não havia deixado nem uma ajuda financeira, o que a deixava bem intimidada para tomar qualquer liberdade. seu pai demorava demais para visitá-los e quando vinha, trazia genêros alimentícios e só. Nunca lhe dava dinheiro, e ela sentia necessidades das quais jamais falara com suas irmãs. Não tinha liberdade para isso. Apesar de serem irmãs e se conhecerem nunca foram criadas juntas. Só se encontravam nas férias quando seu pai levavam todos para sua casa e ali conviviam até o início do ano letivo. Essa convivência durava pouco, e mesmo sendo todos os anos, eles tinham vidas diferentes. Suas irmãs não apanhavam das madrastas, até porque tinham mãe, o que nem dava direito as sacanas de os olhar atravessado. Mas ela e suas duas irmãs, foram abandonadas pela mãe desde de novinhas, ela devia ter na época 05 anos de idade, e sua irmã mais nova, 08 meses. Foi daí que surgiu a necessidade do pai, um senhor de 55 anos  que já havia tido várias esposas e com todas muito filhos, a necessidade de casar para encontrar uma madrasta ideal  para suas pequenas filhas. Nessa procura, elas conviveram com diferentes tipos. Umas más, outras mais más ainda, e elas serviam de saco de pancadas para cada uma delas.Vale lembrar que o pai jamais compactuou com os maus tratos que elas sofriam; por isso terminava sempre o casamento, quando ficava sabendo dos ocorridos.  Ela por ser mais velha, sofria muito, por ela e pelas duas irmazinhas. E estando agora na cidade e longe das suas duas irmã, tinha muito receio de passar por qualquer tipo de dor novamente. Quem iria livrá-la caso isso viesse acontecer? Suas irmãs agora estavam bem, apesar da saudade sabia que a atual madrasta não as maltratava mais. até porque ninguém era mais tão bobinha...

                                                    Nádia Magalhães

                                                                         Continua

domingo, 24 de junho de 2012

A Lição da Borboleta

"Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo. Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
O homem então decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.
“Eu pedi forças… e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.
Eu pedi sabedoria… e Deus deu-me problemas para resolver.
Eu pedi prosperidade… e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem… e Deus deu-me obstáculos para superar.
Eu pedi amor… e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar.
Eu pedi favores… e Deus deu-me oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi… mas eu recebi tudo de que precisava.”
(Autoria desconhecida)