Anseio de vida

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Não quero escrever tristeza,
Não quero turvar minha vontade de ser feliz,
Não quero deixar que sofram através dos meus escritos,
Não quero ser triste, nem fazer ninguém triste,
Quero elucidar as angústias que pairam nos sonhos,
Não sou poeta da tristeza,
Sou um grito de amor que supre a emergência da necessidade,
Sou letra da alma,
Sou desejo que acende o espirito na esperança de viver melhor,
Sou o carma perfeito entre o bem e o mal,
Sou nuvem branca no momento turvo do existir,
Sou anseio de  vida,
Sou desespero de ser FELIZ,
Sou assim, Poeta!

Nádia Magalhães

Sou assim

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Sou   um todo do nada,
Um nada do todo,
Sou  aquilo que vem,
Sou também o que vai,
Sou a mistura do bem,
Com o que se tem de melhor,
Não sou perto nem longe,
Sou apenas distância,
Do infinito  do bem,
Que vibra com emoções,
que clama por sensações,
Mesmo quando elas não vem!

Nádia Magalhaes

O tom da vida

 

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Sou um ser pequeno,
Tão pequeno que nem sei,
Deixo a vida ir me levando,
Desenhando o que pensei!
Pinto a vida com as cores
Que tenho a mão no momento,,
Às vezes é branca ou rosa,
Outras vezes só borrão,
O tom é dado por mim,
Quando sinto a explosão.
Mas se tenho um tom assim,
desse que se desbota facilmente,
Faço de novo pigmento,
E a vida  volto a pintar,
Dando o tom que é preciso
Para ela modificar!

Nádia Magalhães