Deixe-me entrar de mansinho nem seu peito,
Buscarei as estradas perfeitas,
Atravessarei as barreiras cortantes,
Que machucam e faz doer.
Deixe-me entrar de mansinho em seu peito,
Buscarei enfrentar vendavais,
Tentarei decifrar redemoinhos,
sem virtudes, sem gloria e sem paz.
Deixe-me aconchegar em seu peito,
E fazer dele apenas meu leito,
Por um instante ser feliz e sonhar.
Quem sabe encontro o caminho
Onde poderemos viver sozinhos,
Sermos felizes sem nos machucar!
Nádia Magalhães