Não sei bem o que acontece com a classe de profissionais denominada de professores. São seres insastisfeito por natureza, reclama sempre ( e com razão) dos baixos salário, da falta de compreensão dos pais de alunos, falta de respeito pelos governantes, da falta de expectativa dentro dos propósitos das empresas onde trabalham. No entanto estes seres abençoados, não desistem, continuam atuando com muita força e perseverança nas formações morais e intelectuais de seus alunos.
Assim, surge uma pergunta que não quer se calar. São profissionais insatisfeitos? Ou verdadeiros profissionais que realmente assumem o juramento que foi feito em sua formação? por que de todos os profissionais que juram cumprir sua profissão com afinco e acima de tudo com amor, a única categoria que pode-se ver isso com certeza, são os profissionais de educação. Eles não deixam de cumprir seus deveres, mesmo quando os salários são considerados mísérias! O que se sabe é que essa falta de respeito com o profissional da educação é centenária. Pestalozzi, um grande educador suiço do séc. XVII, deixou-nos uma pedagogia maravilhosa, uma forma de ensinar que ainda hoje é o que se tem de melhor, porém na época dele só podia ser professor, quando já não se servia para outros afazeres. Ou seja, a profissão de professor, seria a última opção, destina aos velhinhos ou mulheres que não faziam mais grandes coisas. Talvez venha daí o descaso tão grande porque sofre os professores.
Profissão necessária para as demais profissões, mas sem respeito. Os outros países mudaram suas posturas, como a Suiça do século XVIII. o Brasil ainda resiste, preso ao passado Os professores graças a Deus, depois de começarem como professores, não conseguem mais se despreender. Entendo assim, que ser professor acima de tudo, é ser um missionário.
Nádia Magalhães
