Diga o que está pensando

Fazer poesia é descobrir a beleza onde poucos podem ver, É desnudar sentimentos que o coração tenta esconder!

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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O homem que sonhei

                                                  
Eu quero um homem
Que saiba sorrir
Que saiba dizer as coisas
Sem precisar mentir!

Eu quero um homem
Que seja só meu,
Que não precise se doar,
Àquilo que não é seu,
Que escute meu coração
Ao bater com ritmo teu!

Eu quero um homem, apenas
De uma única mulher
Que ao ritmo da emoção
Saiba o que é,
E não precise de um harém 
Para impressionar uma mulher!

Eu quero  homem
Que olhe no fundo dos meus olhos
E enxergue a minh'alma,
Que respire de mansinho,
Proporcionando a minha calma,
E uma vida de carinho
Poder dizer um eu te amo,
Degustando um bom vinho!

Eu quero o homem ideal
Esteja onde estiver,
Que abra a porta do carro,
Que saiba escolher um vinho
Que leia poesia
Que fale baixinho
Que seja apaixonado
Que saiba buscar o melhor
Na essência da mulher!

Se nas noites de chuva,
Ele escolher um filme
Com história de amor
Um cobertor fofinho
Com carícias e paixão,
Chocolate quentinho...
Eis que chegou,
O Homem que  sonhei...
A quem meu coração
Certamente entregarei!

Nádia Magalhães









quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Penúria do amor







Como amar?
Terá um jeito?
Uma fórmula terá?
Já nem sei ao certo,
Como me completar...

O amor chega...
Eu quero,
Você quer,
E  torna-se um só sentimento
Entre um homem e uma mulher!

Amor da juventude, 
Deixa espinhos profundos,
Deixa marcas eternas
Resignação e dor
O amor da juventude,
É o mais revolto de todos
Não tem tempo nem hora,
Não tem  compromisso com o ontem,
Só pensa e vive o agora!

Ele chega devagar,
Toma de nós o caminho,
Rompe as barreiras do orgulho,
E nos mostra os espinhos
Que iremos encontrar,
Quando ficarmos sozinhos!

É com muito sofrimento
Que começamos a crescer
Pois a medido que  passa
Começamos a viver
E percebemos que o amor
É muito mais que ilusão,
É a chave que usamos
Para nossa evasão!


Com o amadurecimento,
Nos vemos mais fortalecidos
Ficamos mais seguros,
E até envaidecidos
Buscamo melhor as saídas,
Para entregar o coração
para ouvir um EU TE AMO,,
E morrer de emoção!

Não se pode esquecer
Que o amor é assim
Seja o de  hoje,
Ou o de ontem,
O sentimento é um só
O que muda de verdade...
São as pessoas envolvidas
São as penúrias da vida 
São os desejos ocultos
São as nossas necessidades!.

Depois de estar segura 
Do que seja o amor,
Sei que se ele chegar
Já não vem com tanta dor,
pois adquiri o antídoto
Capaz de combater,
As penúrias do amor.





quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Sensações

No mar,
No entardecer,
No luar,
Na neblina do amanhecer,
Em tudo...
Ou quase tudo,
Procuro você!

Você não veio,
Você não vem,
Nem pensou se causaria
Aflição ou dor,
Nem ao menos refletiu
Se havia sentimento
Se havia amor,
Se havia uma maneira,
De apagar a minha dor!

O brincar com sentimentos
Pode sim ser prazeroso,
Pode até  dar sensações
E te deixar orgulhoso,
Mas um dia certamente
Sentirás o que senti,
e descobrirá com dor,
As dores que já vivi!

No amanhecer então,
No entardecer também,
No Luar pouco importa...
No mar quero estar ,
Para dizer com muito orgulho,
Que já não sofro mais,
Que você já não me importa!

Nádia Magalhães

domingo, 8 de setembro de 2013

Felicidade


Por que sou feliz  sozinha?
Porque a minha felicidade não vem de alguém,
Vem de minha vontade de viver,
Vem da minha vontade de ser feliz,
Vem da vontade de fazer alguém feliz!
Se a felicidade tem esse nome,
Feliz+idade,
Já tenho a idade de saber o que quero,
Já tenho a idade de ser FELIZ!

Nádia Magalhães

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Verdades Complexas




É preciso sonhar eu sei,
É preciso acreditar que tudo pode mudar,
Não se pode crer apenas nas lógicas que são lógicas,
Perderia o sentido,
Perderia a complexidade do ser,
Ofuscaria a verdadeira razão do existir!

É preciso sonhar um mundo melhor,
É preciso querer um mundo melhor,
É preciso fazer um mundo melhor!

Vamos...
Tomemos a direção que nos leva  à nossa missão,
Que nos torne vivos de verdade.
Não se  pode transcender apenas vendo o tempo passar,
É preciso  acordar e deixar o grito de liberdade sair.
Não se pode sufocar a ânsia de crescer,
Não se pode blasfemar apenas,
Não se pode querer fazer apenas!

O Tempo em que se vive na terra
Representa sua verdadeira missão.
O quê fizeste para torna-la suave? 
O quê fizeste para modificar o feio?
O quê Fizeste para não ser apenas mais um?

O momento nutre verdades complexas,
E eu quero fazer parte delas!
Eu quero acordar...
E ter a certeza de que sou mais um...
Não apenas mais um!

Nádia Magalhães


domingo, 1 de setembro de 2013

Definição

Não me definas pelos deslizes que cometo,
Definas-me pelo meu coração,
Pelas minhas verdades
Pelos meus sentimentos bons! Não espere que eu tropece para me empurrar,
Ajude-me a ser melhor
Se  sentes és melhor do que eu!.
Não guardes por mim mágoa ou revolta,
Certamente não irá me atingir
Pois sou amor
Não tenho tempo para revide obscuro,
Os sentimentos  impuros pedem almas impuras também,
Eu sou apenas amor!

Se abres a boca para me caluniar
Perdes teu tempo,
Tenho legiões de anjos a me proteger
O mal  jamais me atingirá!

Ensina-me a ser melhor do que  és,
Assim ceifará a semente do bem!
Use seu tempo para ensinar-me
A ser aquilo que gostaria  de ser!

A Minha definição é simples,
Sou tudo que irradia o amor!

Nádia Magalhães


Skank - Acima do Sol

domingo, 25 de agosto de 2013

Vontades

Saudade,
vontade de estar perto,
Vontade de tocar e ser tocada
Vontade de olhar nos olhos
Vontade  de ficar parado...
Admirando o que te faz bem!

Saudade,
Aquilo que se define
Por querer estar junto,
Coladinho em corpo, 
Mas também em alma,
Não querer deixar
Por medo de perder.

Saudade,
O meu eu
Querendo o seu eu
Numa combinação
Tão perfeita
Que nos tornamos...
Nós! 

Nádia Magalhães


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Infância verdadeira


Na infância que vivi
Não tinha informatização,
Não tinha jogos digitais
Não tinha livros modernos
Nem tinha televisão.

Na infância que vivi
Não tinha proibição
Dos pais mandar em seus filhos,
Ou de interferir na educação.
Na Infância que vivi
Não tinha escola particular
Mas as escolas que tinham
Hoje posso relembrar
Com carinho dos meus mestres
E do prazer que tinham em lecionar.

Na infância que vivi,
Brincava solta na rua
Visitava os vizinhos
Tomava banho de rio
Comia frutas no pomar
Bebi água da bica
jogava queimada na rua
Usava laço de fita.

A infância que vivi
Também se apaixonava
Era um amor inocente,
Mas os pais se preocupavam,
Tentavam mais do que podiam
Não liberar suas crias!

A Infância que vivi
Nem se falava em violência
O nosso medo de criança
Quase nem tinha consistência,
Só pelo o "velho do saco"
Pelo Curupira
Pelo Saci-pererê 
Pela mula-sem-cabeça
 Das histórias que ouvíamos
Quando não tinhámos o que fazer!

A infância que vive
Tenho recordações sem fim
Tenho muitas saudades
das coisas que não vivi
Das coisas singelas da época
Que era o máximo para mim.

Hoje nem dão importância
Para as coisas de outrora
A bagagem que me orgulho
Ter trazido desse tempo,
Nem pode competir,
Não faz diferença agora!

Nádia Magalhães