Gostam de filmes, séries, artes e leituras?? Entrem fiquem a vontade para ler, comentar, opinar! ".....o valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis...." Fernando Pessoa.
Diga o que está pensando
Fazer poesia é descobrir a beleza onde poucos podem ver,
É desnudar sentimentos que o coração tenta esconder!
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É algo mais ou menos assim: um dia você encontra alguém, Este alguém faz seu coração bater mais forte, Faz sua mente pensar o tem...
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Infância verdadeira
Na infância que vivi
Não tinha informatização,
Não tinha jogos digitais
Não tinha livros modernos
Nem tinha televisão.
Na infância que vivi
Não tinha proibição
Dos pais mandar em seus filhos,
Ou de interferir na educação.
Na Infância que vivi
Não tinha escola particular
Mas as escolas que tinham
Hoje posso relembrar
Com carinho dos meus mestres
E do prazer que tinham em lecionar.
Na infância que vivi,
Brincava solta na rua
Visitava os vizinhos
Tomava banho de rio
Comia frutas no pomar
Bebi água da bica
jogava queimada na rua
Usava laço de fita.
A infância que vivi
Também se apaixonava
Era um amor inocente,
Mas os pais se preocupavam,
Tentavam mais do que podiam
Não liberar suas crias!
A Infância que vivi
Nem se falava em violência
O nosso medo de criança
Quase nem tinha consistência,
Só pelo o "velho do saco"
Pelo Curupira
Pelo Saci-pererê
Pela mula-sem-cabeça
Das histórias que ouvíamos
Quando não tinhámos o que fazer!
A infância que vive
Tenho recordações sem fim
Tenho muitas saudades
das coisas que não vivi
Das coisas singelas da época
Que era o máximo para mim.
Hoje nem dão importância
Para as coisas de outrora
A bagagem que me orgulho
Ter trazido desse tempo,
Nem pode competir,
Não faz diferença agora!
Nádia Magalhães
sábado, 10 de agosto de 2013
Romaria
A romaria começou
Os sinos badalaram
Os fiéis estão por todos os lados,
Pernas passam de um lado para o outro
É assim na cidade do interior.
As pessoas rezam
As pessoas namoram
As pessoas riem...
Padre,
Namorado,
Pais....
São tantas obediência
Tantas desobediências
Tudo na noite da romaria.
São festejos diversos,
São poetas de versos,
Cantorias e tudo mais,
São singelezas de encantos,
São namoros pelos cantos
São instintos animais,
Mas se vem alguém ali,
Volta logo a calmaria
Fazem-se pose de alegria
Disfarçam-se muito bem
Voltam à missa para se benzer
Pedir os livramentos dos pecados,
Assim que saem abençoado
Voltam a pecar disfarçados!
É assim a cidade do interior...
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Sou poeta, sou cabreiro
Sou poeta,
Sou assim, um cão farejador,
Sigo as pistas que encontro,
falo de tudo:
Emoção,
Raiva,
Delírio
E amor...
Sou poeta
Sou cabreiro,
Falo menos e escrevo mais,
Uso melhor as ideias
Retratando-as em jograis..
Busco as pista nas ideias,
Nas vivencias encontro os eus,
Não me permito sofrer,
Quando escrevo sou um deus,
Consigo invadir emoções
Entro nas diversas faces,
Consigo extrair essências
Dos corações mortais.
O poeta é assim
um olheiro de seu tempo
Um confessionário por excelência
Um ditador por mérito,
Um ouvidor por necessidade,
Um amigo capaz
De traduzir a felicidade!
Nádia Magalhães
Sou assim, um cão farejador,
Sigo as pistas que encontro,
falo de tudo:
Emoção,
Raiva,
Delírio
E amor...
Sou poeta
Sou cabreiro,
Falo menos e escrevo mais,
Uso melhor as ideias
Retratando-as em jograis..
Busco as pista nas ideias,
Nas vivencias encontro os eus,
Não me permito sofrer,
Quando escrevo sou um deus,
Consigo invadir emoções
Entro nas diversas faces,
Consigo extrair essências
Dos corações mortais.
O poeta é assim
um olheiro de seu tempo
Um confessionário por excelência
Um ditador por mérito,
Um ouvidor por necessidade,
Um amigo capaz
De traduzir a felicidade!
Nádia Magalhães
domingo, 4 de agosto de 2013
Morrer de amor
Morrer de amor,
Viver amando,
Ou viver morrendo de amor?
vivendo assim...
Morrendo de amor,
Se constrói e desconstrói castelos.
Se vive
Se morre,
Desmorre até...
Mas se a loucura de amar
Te torna vivo...
Ser feliz vivendo
Ser feliz morrendo
O que importa a vida?
Se vive
Se morre,
Se ama,
Ou simplesmente se vive para morrer de amor!!
Nádia Magalhães
sábado, 3 de agosto de 2013
Coração Míope
Há muito, meu coração não enxergava bem,
Estava com a visão e sentimentos turvos,
Via apenas vultos, silhuetas e coisas incompletas,
Ficando totalmente desprovido de alguém.
Ele passava por necessidade extrema de reparos,
Coisa que eu relutava em fazer,
Mas a necessidade foi ficando aparente,
Aos óculos teve que recorrer!
Meu coração tem feito escolhas ao acaso,
Nem se deu ao trabalho de olhar de perto sentimentos,
No desejo ofuscado de se entregar ao amor,
Deixou borrar o quê a vida de melhor podia ter!
Agora que as lentes foram trocadas,
Percebe as besteiras que há muito vem fazendo.
Procura sentimentos verdadeiros,
Aqueles que os danos não conseguiram atingir,
Para completar as metades de que o amor precisa,
Na esperança de que a vida possa prosseguir!
Nádia Magalhães
domingo, 28 de julho de 2013
Sonhos pueris
Não tenho sonhos,
Tenho verdades boas que me perseguem,
Mesmo quando durmo!
Verdades que me fazem acalentar,
Quando deito na relva para apreciar a lua,
O vento,
A lua,
As estrelas,
O mar,
A chuva,
Enfim, a natureza!
Os sonhos se completam com a realidade!
As realidades se completam quando os sonhos são pueris e verdadeiros!
Sonhar nos tornam vivos para o amor!
Nádia Magalhães
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Retorno
Chegou a hora,
É preciso partir...
Já não se tenho o mesmo ânimo de antes
Já não se tenho o entusiasmo da chegada,
Eis que partes se deslocarão novamente...
O Coração mais uma vez irá se dividir,
Não tem outra saída,
É preciso partir.
Muitos são os anos em que a cena se repete
Muitas foram as feridas da partida,
Mas os sonhos precisam acontecer,
As crias tem suas próprias vontades,
As razões já são diferentes,
É preciso partir.
O aconchego do presente
Dá lugar a um enorme vazio...
Estaremos distantes,
Estaremos separados
Não por falta de querer,
Por necessidade do viver...
É preciso deixar a cria
Talvez passe alguns dias... semanas...
É preciso rumar para a realidade,
É preciso mais uma vez,
Ser MÃE,
Ser humana!
quarta-feira, 24 de julho de 2013
A magia do amor
Tão simples é o amor...
É como a natureza
Brota com requinte e beleza,
Satisfaz todos os seres,
Fala todas as línguas,
Entende todos os corações,
Não se opõe as diferenças
Quer ser apenas emoção!
Tão simples é o amor...
Deseja sempre o bem,
Ama sem distinção,
Respeita o raciocínio,
Mas age com emoção.
Tão simples é o amor...
Brota em solo adubado,
Com sentimentos do bem
Arrebata corações,
Mas não humilha ninguém!
Tão simples é o amor...
Não se envaidece,
Não se orgulha de ser o que é,
Tenta encontrar equilíbrio,
Entre o homem e a mulher.
Tão simples é o amor...
Está entre todos os seres,
Está entre todas as nações,
procurando entrelaçar
A magia dos corações!
Nádia Magalhães
É como a natureza
Brota com requinte e beleza,
Satisfaz todos os seres,
Fala todas as línguas,
Entende todos os corações,
Não se opõe as diferenças
Quer ser apenas emoção!
Tão simples é o amor...
Deseja sempre o bem,
Ama sem distinção,
Respeita o raciocínio,
Mas age com emoção.
Tão simples é o amor...
Brota em solo adubado,
Com sentimentos do bem
Arrebata corações,
Mas não humilha ninguém!
Tão simples é o amor...
Não se envaidece,
Não se orgulha de ser o que é,
Tenta encontrar equilíbrio,
Entre o homem e a mulher.
Tão simples é o amor...
Está entre todos os seres,
Está entre todas as nações,
procurando entrelaçar
A magia dos corações!
Nádia Magalhães
terça-feira, 23 de julho de 2013
Salve, Salvador
Decência de existir...
Na amplidão do azul,
No sorriso do amanhecer,
Morros,
Vales,
Sol,
Mares,
Decência de existir...
diferentes gêneros,
Diferentes sexos,
Diferentes sons
Diferentes bailados!
São os encantos
Que transcendem corações,
Vontades,
E emoções...
Salve...
Salve o encanto
Salve as diferenças,
Salve o carnaval!
Salve...
O mais lindo Pôr do sol,
A mais perfeita alegria,
O aconchego,
O calor!
Salve...
Salvador!
Nádia Magalhães
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