Diga o que está pensando

Fazer poesia é descobrir a beleza onde poucos podem ver, É desnudar sentimentos que o coração tenta esconder!

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domingo, 1 de setembro de 2013

Definição

Não me definas pelos deslizes que cometo,
Definas-me pelo meu coração,
Pelas minhas verdades
Pelos meus sentimentos bons! Não espere que eu tropece para me empurrar,
Ajude-me a ser melhor
Se  sentes és melhor do que eu!.
Não guardes por mim mágoa ou revolta,
Certamente não irá me atingir
Pois sou amor
Não tenho tempo para revide obscuro,
Os sentimentos  impuros pedem almas impuras também,
Eu sou apenas amor!

Se abres a boca para me caluniar
Perdes teu tempo,
Tenho legiões de anjos a me proteger
O mal  jamais me atingirá!

Ensina-me a ser melhor do que  és,
Assim ceifará a semente do bem!
Use seu tempo para ensinar-me
A ser aquilo que gostaria  de ser!

A Minha definição é simples,
Sou tudo que irradia o amor!

Nádia Magalhães


Skank - Acima do Sol

domingo, 25 de agosto de 2013

Vontades

Saudade,
vontade de estar perto,
Vontade de tocar e ser tocada
Vontade de olhar nos olhos
Vontade  de ficar parado...
Admirando o que te faz bem!

Saudade,
Aquilo que se define
Por querer estar junto,
Coladinho em corpo, 
Mas também em alma,
Não querer deixar
Por medo de perder.

Saudade,
O meu eu
Querendo o seu eu
Numa combinação
Tão perfeita
Que nos tornamos...
Nós! 

Nádia Magalhães


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Infância verdadeira


Na infância que vivi
Não tinha informatização,
Não tinha jogos digitais
Não tinha livros modernos
Nem tinha televisão.

Na infância que vivi
Não tinha proibição
Dos pais mandar em seus filhos,
Ou de interferir na educação.
Na Infância que vivi
Não tinha escola particular
Mas as escolas que tinham
Hoje posso relembrar
Com carinho dos meus mestres
E do prazer que tinham em lecionar.

Na infância que vivi,
Brincava solta na rua
Visitava os vizinhos
Tomava banho de rio
Comia frutas no pomar
Bebi água da bica
jogava queimada na rua
Usava laço de fita.

A infância que vivi
Também se apaixonava
Era um amor inocente,
Mas os pais se preocupavam,
Tentavam mais do que podiam
Não liberar suas crias!

A Infância que vivi
Nem se falava em violência
O nosso medo de criança
Quase nem tinha consistência,
Só pelo o "velho do saco"
Pelo Curupira
Pelo Saci-pererê 
Pela mula-sem-cabeça
 Das histórias que ouvíamos
Quando não tinhámos o que fazer!

A infância que vive
Tenho recordações sem fim
Tenho muitas saudades
das coisas que não vivi
Das coisas singelas da época
Que era o máximo para mim.

Hoje nem dão importância
Para as coisas de outrora
A bagagem que me orgulho
Ter trazido desse tempo,
Nem pode competir,
Não faz diferença agora!

Nádia Magalhães

sábado, 10 de agosto de 2013

Romaria


A romaria começou

Os sinos badalaram

Os fiéis estão por todos os lados,

Pernas passam de um lado para o outro

É assim na cidade do interior.

As pessoas rezam

As pessoas namoram

As pessoas riem...

Padre,

Namorado,

Pais....

São tantas obediência

Tantas desobediências

Tudo na noite da romaria.

São festejos diversos,

São poetas de versos,

Cantorias e tudo mais,

São singelezas de encantos,

São namoros pelos cantos

São instintos  animais,

Mas se vem alguém ali,

Volta logo a calmaria

Fazem-se pose de alegria

Disfarçam-se muito bem

Voltam à missa para se benzer

Pedir os livramentos dos pecados,

Assim que saem abençoado

Voltam a pecar disfarçados!
É assim a cidade do interior...

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Sou poeta, sou cabreiro

Sou poeta,
Sou assim, um cão farejador,
Sigo as pistas que encontro,
falo de tudo:
Emoção,
Raiva,
Delírio
E amor...
Sou poeta
Sou cabreiro,
Falo menos e escrevo mais,
Uso melhor as ideias
Retratando-as em jograis..
Busco as pista nas ideias,
Nas vivencias encontro os eus,
Não  me permito sofrer,
Quando escrevo sou um deus,
Consigo invadir emoções
Entro nas diversas faces,
Consigo extrair essências
Dos corações mortais.
O poeta é assim
um olheiro de seu tempo
Um confessionário por excelência
Um ditador por mérito,
Um ouvidor por necessidade,
Um amigo capaz
De traduzir a felicidade!

Nádia Magalhães





 

domingo, 4 de agosto de 2013

Morrer de amor


Morrer de amor,
Viver amando,
Ou viver morrendo de amor?
vivendo assim...
Morrendo de amor,
Se constrói e desconstrói castelos.
Se vive 
Se morre,
Desmorre até...
Mas se a loucura de amar
Te torna vivo...
Ser feliz vivendo
Ser feliz morrendo
O que importa a vida?
Se vive
Se morre,
Se ama,
Ou  simplesmente se vive para morrer de amor!! 

Nádia Magalhães

sábado, 3 de agosto de 2013

Coração Míope


 
Há muito, meu coração não enxergava bem, 

Estava com a visão e sentimentos turvos, 

 Via apenas vultos, silhuetas e coisas incompletas,

Ficando totalmente desprovido de alguém.

Ele passava por necessidade extrema de reparos,

Coisa que eu relutava em fazer,

Mas a necessidade foi ficando aparente,

Aos óculos teve que recorrer!

Meu coração tem feito escolhas ao acaso,

Nem se deu ao trabalho de olhar de perto sentimentos,

No desejo ofuscado de se entregar ao amor,

Deixou borrar o quê a vida de melhor podia ter!

Agora que as lentes foram trocadas,

Percebe as besteiras que há muito vem fazendo.

Procura sentimentos verdadeiros,

Aqueles que os danos não conseguiram atingir,

Para completar as metades de que o amor precisa,

Na esperança de que a vida possa prosseguir!

Nádia Magalhães

domingo, 28 de julho de 2013

Sonhos pueris

 

Não tenho sonhos,
Tenho verdades boas que me perseguem,
Mesmo quando durmo!
Verdades que me fazem acalentar,
Quando deito na relva para apreciar a lua,
O vento,
A lua,
As estrelas,
O mar,
A chuva, 
Enfim, a natureza!
Os sonhos se completam com a realidade!
As realidades se completam quando os sonhos são pueris e verdadeiros!
Sonhar nos tornam vivos para o amor!

Nádia Magalhães