Ela, a sonhadora

Ela era sonhodora. sim, sonhadora. Desde muito pequena tinha desejo de crescer. Acreditava mesmo, que crescendo sairia do barra do pai e iria viver sua vida. Pois o pai homem severo, criara os filhos com muita rigidez. Não se tinha naquela família, um dia de alegria. Ele homem muito bondoso, mas para os outros; para os filhos, sempre durão. Talvez isso se deva, a sua maldita sina de não saber escolher mulheres. Por isso, casou-se tantas vezes e tivera tantos filhos. Não vamos enumerá-los agora por que não é esse nosso destino. A menina, sempre muito cabisbaixa, vivia com medo de tudo.Nem ousava sonhar alto por que seu pai poderia ouvi-la e certamente seria uma desgraça. Por outro lado, ele que fora abandonado pela mulher, deixando para trás três filhas, até que tentou se virar como pode. Não faltava nada em casa para suas filha, em compensação, ele nada sabia de como cuidadar de crianças. casara algumas vezes dando as filha tipos diferentes de madrasta. Da malvada e agressiva até chegar a uma rasoavelmente bondosa, com quem ela e as irmãs conseguiram chegar a adolescência. Ela e suas irmãs sofreram muito. Não morreram com os castigos das madrastas, então poderia continuar a sonhar. O dia mais feliz da sua vida, foi o dia em que pode ir pela primeira vez à escola. Lá timidamente pode ser um pouco ela mesma. aprendeu muito fácil a ler e escrever. Passou a gostar de sua professora de um modo maternal. Isso porque ela a tratava como um ser humano normal, e elogiava muito suas singelas produções. Começou a mostrar na escola sua capacidade de ler  e interpretar textos. e sua professora sempre a escolhia para declamar poesia nos dias festivos da escola.Assim, seu pai passou a ter mais carinho por ela mediante os elegios que a professora fazia a ele. Começou logo cedo a trabalhar com o pai, que na época era boticário. Assim, aprendeu rapidamente tudo que seu pai fazia na farmácia e  passou a receber confiança  e carinho do pai.

Nádia Magalhães

Continua -)