Diga o que está pensando

Fazer poesia é descobrir a beleza onde poucos podem ver, É desnudar sentimentos que o coração tenta esconder!

Postagens populares

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Poliglota




Falo as línguas que me foram dadas pelo Senhor:
Falo a língua das mães sofredoras,
Falo a língua dos amores perdidos,
Falo a língua das almas inquietas,
Falo a língua dos irmãos aflitos,
Falo a língua dos filhos que sofrem,
Falo a Língua das  pátrias submissas,
Falo a língua das diferenças que clamam,
Por igualdade e justiça,
Falo a língua daqueles que querem
O reconhecimento do amor,
Falo a língua do amores da vida,
Falo a língua intensa do viver,
Falo a língua dos que creem na vida
E lutam por um mundo de paz!
Falo a língua dos que querem o bem,
Somente o bem, para viver com amor!

Nádia Magalhães

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Verdades do Coração

Em breve meu primeiro livro de poesia - Verdades do Coração - pela editora ABOVE!

Belle Époque


Estou farta da hipocrisia humana,
Estou farto da falta de amor que impera na juventude atual,
Da falta de objetivo e da falta de vontade própria dos novos jovens,
Da modernidade que insiste em mostrar a cara,
Mas que na verdade se perdeu antes mesmo de chegar!
Estou farta de gritar e não ser ouvida,
De gritar pedindo socorro pelos que clamam amor,
Pelos que clamam o desejo de viver em um mundo justo,
Pelos que até agora não entenderam a importância do outro na vida de cada um!
Estou gritando pela modernidade que traga mais amor,
Pela modernidade que respeite as diferenças,
Pela modernidade que entenda que vale a pena viver com o que lhe é de direito,
Pela modernidade  do computador, internet, facebook, twitter, blogs voltado para o bem!
Somente para o bem...
A época do Feudalismo já passou!
Já tivemos a Reforma, a Contra reforma,  a "Belle Époque" e não veio mudança!
Mudança na cor, na raça, no espírito, na alma!
Mudança que inove o jeito de ser,
O jeito de viver,
O jeito de ser gente!
Estou F-A-R-TA!
Quero antes de tudo...
Amor, cultura e fé!

Nádia Magalhães


terça-feira, 14 de maio de 2013

O SER mãe

O ser MÃE...
Até agora não sei o como denominar O SER mãe.
Um ser diferente dos outros, dotado de sentimentos extremos, capaz até de morte?!
-- Como assim, capaz até de morte?
Capaz de dar a vida em prol do outro, capaz de tirar a vida se preciso for, em função de proteger sua cria.
Um ser que veio de uma galáxia distante, onde só o  AMOR impera, onde o sentimento divino é capaz de ser identificado na sua essência "evangelical"!. Onde pode se dizer amar o próximo com a ti mesmo! Não sei se o próximo irmão, mas o ser que está próximo como filho. Ou as duas coisas.  
Um ser Capaz de ser  diferente dos outros seres no quesito doação. Por que as mães, elas sim, são capazes de dar (doar) a vida pelo seu filho. Como nos ensinou Jesus Cristo na sua sabedoria. Mãe é um pouco do que se tem de melhor na vida- Doçura, amor, compaixão, doação e ternura. São elas que abastecem o interior do filho, mesmo quando eles nem entendem o que está acontecendo.  Elas protegem de sentimentos ruins, pessoas ruins e coisas ruins.   Elas acalmam a alma, protegem do "bicho papão" e do medo. Qual o filho que ao passar por qualquer dificuldade, não pensa, chama ou até grita pela Manhêeeeee!?
Pois mãe só por SER pensada, já faz o seu papel de mãe!
Elas estão na escola quando é preciso. No hospital quando  precisam ser enfermeiras. No divã, quando precisam ser psicólogas e no paraiso quando o amor transborda.
Ninguém jamais duvidou do amor de mãe. Elas  os seres capazes de transformar o universo, revirar pelo avesso, se preciso for! Se for para agradar e proteger a cria! 

Nádia Magalhães

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Aparências


Não tenho tempo para viver de aparências.
É inegável como  as pessoas  perdem tempo vivendo de aparências. Vejo hoje, a necessidade de muitos em aparentar o que  não tem, apenas para ocupar estatus que de repente não teria se mostrassem a verdadeira realidade. O "mundinho" de hipocrisia que muitos levam anos ostentando, na realidade é tão "furado" como os próprios bolsos.  Reféns de uma dignidade furada, são muitas vezes analisados e descartados, por quem já não quer e nem precisa viver dessa forma. O tempo de vida social dessas pessoas é tão efêmero, como efêmero é sua moeda do amor! As pessoas "normais" não  conseguem conviver por muito tempo com pessoas dessa natureza, por isso elas geralmente estão sós, rodeadas por falsas amizades, e quando tem alguém por perto, são amores temporões, não resiste a pressão do supérfluo. Suportar  pessoas que vive de aparências, deve ser o pior dos martírios das almas encarnadas. Assim,   vida segue rumo a um difícil paradoxo, não ter dinheiro mas ter que estar sempre "em cima do salto", por que as pessoas precisam pensar que é uma pessoa de classe alta. Cansada desse mundinho de aparências, recuso-me a ter que aparentar para ser aceita onde quer que seja. Não existe necessidade de tudo isso, ha de se pensar mais em como  agradar a Deus! Este sim é o maior e melhor tesouro a ser conquistado!

Nádia Magalhães

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Saudade

Saudade...
sentimento que clama,
Sentimento que nutre esperança,
 E recordação do que passou.
Desejo de ter novamente,
Certeza de que foi bom,
Incômodo pelo que não tem mais!
Saudade, o  que tira o sono,
Que causa devaneio,
o que leva a loucura!
Sentimento fixo 
De que teria novamente ...
Se possível fosse!

Nádia Magalhães

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Digital


Aparência,
jeito simples de demonstrar você,
Seu outro lado,
Seu equilibrio ou desequilibrio,
Seu instante,
Seu lazer cultural,
seu lado obscuro,
Seu desejo de fazer,
Seu doce encanto,
Sua malícia de viver,
Sua digital,
É o que descreve você!

Nádia Magalhães


terça-feira, 30 de abril de 2013

À minha pequena


O nunca esquecer  aflige-me o coração,
A eterna vontade de ter você, sufoca minha alma,
Ja não tenho pressa de chegada,
Já não tenho aflição com o passar do tempo...
 Tudo fica pequeno demais diante da tua ausência,
Teu sorriso me faz muita falta!
Tua loucura por viver o hoje
Faz todo sentido do mundo, AGORA!
Não entendi Tua efervescente ânsia de viver,
Não tive o poder de prever Tua falta,
Não agucei o sexto sentido de progenitora.
Na forte ilusão das mães
Que só persiste em viver,
Não tive tempo de pensar em morte!
Assim, ela me fez visita sem eu ao menos esperá-la,
Não me perguntou se eu queria te perder,
Não pensou na catástrofe que causaria,
Nem ao menos pediu a minha opinião,
Chegou e te arrebatou,
Massacrando corações,
Destruindo ilusões,
E te levando de nós!
O eterno vazio continua sem você...

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Mãos


As mãos que me abanam sentem vontade de sair gritando.
Elas insistem em não querer ver cair sentimentos de maldades sobre a terra.
Elas querem segurança!
Elas precisam sentir-se seguras para também dar seguranças aos apelos.
Mãos que envelhecem e nem são percebidas pelo tempo!
Mãos que seguraram e seguram sem ao menos permitir que fossem acarinhadas.
Agora o tempo imprime nelas sua pisada!
Forte pisada!
Já nem têm a força da juventude de outrora!
Mas o sentimento de ternura continua intacto,
Buscando na força da vida o desejo de permanecerem viçosas!
Mãos que abanam e sentem o desejo  enorme de acalmar corações!
Já fizeram tanto isso...
Agora são apenas mãos que retratam o pisar do tempo!

Nádia Magalhães

Delírio


Não sei,
Talvez este inevitável gosto de você já nem me importe mais!
Talvez eu nem queira mais seguir contigo.
O Desejo desenfreado que me consumia por te amar,  já nem atende mais aos meus delírios!
O que passou, passou!
O que virá, apenas me atormenta os sonhos.
Não quero ter o que me parece distante!
Apenas o delírio me atormenta  agora!
Delírio do agora,
Delírio do desejo,
Delírio do inevitável.
Sim eu sei,
Você já não me importa mais!

Nádia Magalhães