Diga o que está pensando

Fazer poesia é descobrir a beleza onde poucos podem ver, É desnudar sentimentos que o coração tenta esconder!

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Retorno

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Chegou a hora,
É preciso partir...
Já não se tenho o mesmo ânimo de antes
Já não se tenho o entusiasmo da chegada,
Eis que partes se deslocarão novamente...
O Coração mais uma vez irá se dividir,
Não tem outra saída,
É preciso partir.
Muitos são os anos em que a cena se repete
Muitas foram as feridas da partida,
Mas os sonhos precisam acontecer,
As crias tem suas próprias vontades,
As razões já são diferentes,
É preciso partir.
O aconchego do presente
Dá lugar a um enorme vazio...
Estaremos distantes,
Estaremos separados
Não por falta de querer,
Por necessidade do viver... 
É preciso deixar a cria
Talvez passe alguns dias... semanas...
É preciso rumar para a realidade,
É preciso mais uma vez,
Ser MÃE,
Ser humana!


quarta-feira, 24 de julho de 2013

A magia do amor

Tão simples é o amor...
É como a natureza
Brota com requinte e beleza,
Satisfaz todos os seres,
Fala todas as línguas,
Entende todos os corações,
Não se opõe as diferenças
Quer ser apenas emoção!

Tão simples é o amor...
Deseja sempre o bem,
Ama sem distinção,
Respeita o raciocínio,
Mas age com emoção.

Tão simples é o amor...
Brota em solo adubado,
Com sentimentos do bem
Arrebata corações,
Mas não humilha ninguém! 

Tão simples é o amor...
Não se envaidece,
Não se orgulha de ser o que é,
Tenta encontrar  equilíbrio,
Entre o homem e a mulher. 

Tão simples é o amor...
Está entre todos os seres,
Está entre todas as nações,
procurando entrelaçar
A magia dos corações!

Nádia Magalhães

terça-feira, 23 de julho de 2013

Salve, Salvador



Decência de existir...
Na amplidão do azul,
No sorriso do amanhecer,
Morros,
Vales,
Sol,
Mares,
Decência de existir...
diferentes gêneros,
Diferentes sexos,
Diferentes sons
Diferentes bailados!
São os encantos
Que transcendem corações,
Vontades,
E emoções...
Salve...
Salve o encanto
Salve as diferenças,
Salve o carnaval!
Salve...
O mais lindo Pôr do sol,
A mais perfeita alegria,
O aconchego,
O calor!
Salve...
Salvador!

Nádia Magalhães



Irmandade do descaso

 

Não sei nada do mundo,
Não caibo nesse meio a que pertenço,
Não entendo os olhares de descaso,
Não interpreto os falares dos irmãos.
Irmãos ( somos irmãos)...
De onde foi mesmo que recebemos este título?
Porque não vejo irmandade em nada,
Apenas uns, mais fortes que outros, 
Uns mais ricos que outros,
Uns mais felizes que outros,
Uns mais humildes que outros!
Não caibo neste mundo,
Não pertenço a este mundo,
Sou como peixe fora dágua,
Não quero ser como meus irmão que nutre a ignorância,
Não quero ter mais dinheiro que ninguém;
Quero apenas o merecimento de viver bem.
Quero o amor de um pelo outro
Se for para viver em harmonia,
Se for para amar como se deve amar!

Nádia Magalhães


segunda-feira, 22 de julho de 2013

O que é o amor?



Amor,
Não tem tempo, 
Não tem hora,
Não tem dimensão...
Amor,
O que te oferece coragem
De vencer desafios.
O que te leva distante,
Mesmo não querendo ir...
Amor,
O que te deixa feliz,
Pela felicidade alheia,
O que te completa,
Na completude de outrem...
Amor,
O que te faz chorar de felicidade,
Ao ver envelhecer,
O que te mostra a vida
Ao amanhecer...
Amor,
O que não pede nada,
O que doa tudo,
O que faz feliz,
O que traz felicidade!
Amor...
O que abdica  da vida
Para ver o outro viver! 

Nádia Magalhães
 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Olhos, filtros da alma



Olhos,
Intensos seres,
penetrantes...
Facilmente entendidos para uns,
Deliberadamente incompreendidos para outros,
Olhos,
Expressão do existir,
Livros de mensagens não escritas,
Interpretados pelos diferentes dialetos.
Olhos...
Leito de mensagens corridas,
Expressão da alma...
Labor de joalheiro amante,
Sentimentos diários, diversos.
Olhos..
morenos, claros ou negros,
Sentimentos comuns
Expressões iguais,
Sem preconceitos,
Sem diferenças...
Apenas espelhos
Que filtram
a essência da alma!

 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Leito derradeiro

 
 

Senti aquele aperto
Lágrimas sufocava não só os meus olhos,
Mas minha certezas de que a vida não me amava,
Sentia-me a última criatura de Deus...
Será que Deus me amava?
Será  Deus mesmo, um pai?
 
Reflexões que vinham junto a dor
Revolta por ser impotente,
Onipresente...
Não pude ser o que precisavas que eu fosse,
Não deram-me a chance de te salvar...
 
Eu poderia te salvar?
Não tenho forças para lutar por sua falta...
Reflexões vinham junto a dor...
 
Porque me escolhestes para perder, se minha cria eu tanto amava?
Por que tantos sofrem sem amor e a mim que escolhestes?
Deus não é amor?
Deus não é justo?
Onde está a justiça?
 
Contínuas indagações  afloravam-me os lábios...
muitos sóis viriam,
Muitas noites de insônia...
 
Eis que surgem novas indagações:
_ por que não eu?
_ por que os filhos dos outros?
_ Quem é realmente onipresente, onisciente?
_ De onde viemos?
_ Para onde vamos?
 
Indagações que encontram respostas,
Na fé,
No amor,
Na crença!
Todos nascemos,
Todos iremos ao leito derradeiro...

Meu espaço


A minha casa tem a paz que preciso,
Encontro nela, tudo que sonhei...
Não é de luxo,
Nem é mágica,
Nela tem apenas as energias de que preciso,
Para abastecer meu coração!
Na solidão do meu quarto
Não sou apenas  mais uma;
Sou guerreira que luta,
Contra os monstros invisíveis,
Das tramas do dia a dia.
No meu quarto, encontro as respostas  que busco
Para as indagações que o coração insiste em fazer.

Minha sala, é o ponto de encontro,
Família,
Amigos,
Religião e fé...
Momentos alegres e triste,
Na minha sala consigo ficar de pé;
Na minha sala que chorei,
Fui consolada,
Namorei
E fui amada,
Na minha sala tem energias dispersas,
Tem vibrações diferentes,
Tem a áurea perfeita,
Para  me emocionar!

Na minha cozinha
Tem o espaço que combina,
Alma e estômago,


Numa perfeita sintonia
Fazendo degustar dos diversos sentimentos,
Trocas e receitas
Alimento e amor!

Na rede,
No banheiro,
Lê-se de tudo,
Faz-se desses lugares,
O espaço culturais
Enriquecido por todos
Doces ambientes...
Normais!

Dentre todos os ambientes
Que a minha casa possui,
O mais especial de todos
De onde não quero sair
É o coração da família
E o amor.. que nutre ali!

Nádia Magalhães


terça-feira, 16 de julho de 2013

Ser feliz





Ser um pouco de amor,
Ser doce,
ser paciente,
Deixar a mais bela linguagem,
Intensificar de tal modo o quê é bom
E deixar marcado como tatuagem!

Ser futuro no presente,
Ser bondade antes de tudo
Ser somente  paciente,
De um passado no presente!

Ser adorno das noites frias,
Ser roupagem do seu frio,
Ser apenas um tremor
Quando sentires calafrio...

Ser o aroma doce
do seu paladar,
Ser  o cheiro do suor
Que permite destilar...
 
Ser o quê quiseres que eu seja,
Se te fizeres feliz,
Por que só assim,
Eu também serei feliz! 

Nádia Magalhães



 


domingo, 14 de julho de 2013

Eu te amo


Venha amor!
É hora de dizer: -Te amo!

Não posso deixar para depois
Talvez eu nem viva o depois,
Talvez eu nem diga mais uma vez:
- Eu te amo!

Venha amor!
Apenas escute meu som
Apenas repita comigo:
- Eu te amo!

Deixaremos o nosso amor
Cumprir o que tem a cumprir,
Depois em uníssono eu te amo
Seremos eternamente felizes!

Nádia Magalhães