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domingo, 17 de junho de 2012

Ela, a Sonhadora

Ela cada dia que passava ficava mais perita no assunto de farmácia. Tudo que o pai precisava, era com ela que ele passou a contar. Apesar de muito educado com as pessoas, seus clientes, nunca fazia um elegio para sua filha, com quem sempre podia contar e contava. Mas inúmeras vezes falara dela para outras pessoas com muito orgulho. Isso fazia com que ela fosse se dedicando sempre mais.
 Aos doze anos e meio, conheceu uma amiga por quem passou a ter muito carinho e confiança. Confidenciava tudo que acontecia em sua vida ( convenhamos que a vidinha dela não tinha muitas novidades), pois aquela amiga era então a mais nova conquista.  Com ela passou a falar e ver a vida de adolescente.  Vivera as primeiras paixãoes platônicas, e assim, sempre tinham coisas para confidenciar. Aos 13 anos, apareceu em sua cidadezinha, o primo de sua melhor amiga. Não era muito bonito, tinha uma aparência bem comum. Mas veio da cidade, tirava onda e as meninas caiam em cima. No entanto, foi por ela que ele se interessou. Um dia vindo da missa, ela recebeu o seu primeiro beijo. Não sabia ao certo o que pensar. Ficou em transe por um espaço longo de tempo até entender o que realmente havia acontecido. Apaixonou-se perdidamente, apesar de saber que ele tinha 23 anos. Demorou um tempo enorme para sair de casa, envergonhada por ter dado o primeiro beijo. No dia que voltou a sair, descobriu que ele tinha ido embora. A decepção foi tão grande, que passou outro tempo sem sair de casa, a não ser para trabalhar. Curtiu aquele beijo por muito tempo, desejosa de poder repetir, mas ele se foi! O tempo passou e ela passou a ver a vida da escola de forma diferente. Descobriu em sua sala, pedro, o garoto que por ela era apaixonado. Nas brincadeiras de fim de tarde ( guarda deu anelzinho bem guardadinho), ele sempre estava. Passaram a ter amizade e até trocaram um beijo, quando brincavam de esconde-esconde. Ele sempre apaixonado, mas ela tinha sonhos de ter um namorado mais velho. Apaixonou-se novamente, e dessa vez por um jovem bem mais velho que nem dava a mínima para ela. Morava defronte sua casa, e ela morria de vergonha quando ele aparecia, ao mesmo tempo seu caraçãozinho, parecia querer pular do peito. O tempo passava, e a paixão pelo barbudo só aumentava. Aí dela se o pai descobrisse. Por que ele sempre prometia matar qualquer um que se atrevesse se aproximar de qualquer uma de suas filhas.
                                                    Nádia Magalhães
                                                                                           

                                                         Continua-                                                                                  

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