Diga o que está pensando

Fazer poesia é descobrir a beleza onde poucos podem ver, É desnudar sentimentos que o coração tenta esconder!

Postagens populares

sábado, 29 de junho de 2013

Meu interior


Morei por muito tempo em meu interior,
Não se sabia ao certo a nossa identidade,
Éramos baianos, capixabas e até mineiros,
Havíamos perdido nossa identidade,
Vários povos,
Vários desejos,
Vários interesses.
Um dia procurei minha identidade,
Ela estava tão defasada que já não me interessava mais,
Voltei as origens dos meus encantos,
Dos meus desejos,
Das minhas verdades.
No meu interior, não há uma identidade única,
Ela já se misturou há muito com outras ...
Cresceram as artes,
Cresceram os hábitos,
Cresceram os sonhos,
Cresceram as esperanças...
O meu interior já se acostumou a ser o todo das partes,
Busca dar aos filhos bastardos, uma identidade,
Mas eles nem nem a querem...
Bahia sul,
Sul Teixeira.
E eu,Busco meu interior!

Nádia Magalhães

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Estações


Vem o vento e bate na face,
Causa arrepios.
Desejos e encantos renascem ,
São os ciclos das estações.
O que ficou para trás agora desabrocha,
Não sei se é o vento...
Alguma coisa está chegando,
Traz um novo jeito de ver a vida.
O tom primaveril deixa um doce aroma de querer,
Podemos colher os frutos dessa paixão!
Quero sentir o frio do seu inverno,
Quero o colorido da sua primavera,
Quero degustar todos os sabores que vem de ti,
mas se não assim não for...
Voltarei ao estado de verão
Em que o calor de não ter você me consumia!

Nádia Magalhães

quinta-feira, 27 de junho de 2013


Em breve, em todo as as livrarias!

abraço literário,

Nádia Magalhães

brincadeira de crianças

- Menino, não pule no rio! Venha para casa!
- Já vou, mainha!
Tchibuuuuuuum...
Não havia nada melhor do que pular no rio!
Assim, crianças eram crianças em um mundo tão pequeno,
Eu um espaço que talvez nem era sabido pelo restante do mundo,
Mas que para nós habitante dali,
O mundo era aquele.
Éramos muito felizes.

Nádia Magalhães

Amores sem paixão

Imagem google
Meu pai teve muitos amores,
Brancos, negros, morenos, enfim dezenas,
Meu pai teve muitos amores!
Alguns convivi, outros conheci,
Os amores de outrora nem sempre tinham paixão,
Muitas vezes existia, interesses em comunhão,
Assim fazia as partes, subjugados aquele quinhão.
A separação parece coisa atual..
Quisera, vi meu pai se separar muitas vezes,
No mais frio sentimento do não,
Tornava os grandes amores de antes,
Em desamores atuais.
E os amores vindouros,
Se tornavam rivais!
Meu pai teve muitos amores,
Deles muito eu sei,
Doutros eu nem sei mais...
Uns que lhe deram, alegria, felicidade e vaidade também,
Outros deixaram marcas, destroços, que a um coração nem convém.
Deixaram histórias bonitas, tristes, cruéis até.
Dos amores de meu pai,
Sei apenas uma coisa...
Quase  nada ficou,
Pois no seu derradeiro leito,
A quem lhe coube ficar,
Vi ali poucos lágrimas,
Por  ele derramar!

Nádia Magalhães



quarta-feira, 26 de junho de 2013

Tenra idade do amor

 
Vês, que reflexão fazes agora?
As marcas que brotam na tua face já não deixam dúvida:
A infância passou,
A mocidade passou,
Os sonhos pueris passaram.
É hora de seguir adiante,
A vida pede isso.
Mesmo que a vontade não queira,
Torne-a submissa!
Venha! Procuremos compensações nos corações alados,
Já não temos tempo de pouso único,
As emoções devem ser abafadas para que não percamos o fim.
Procures tua cara metade,
Este é o momento de encontrar.
Na adolescência, era apenas paixão primeira,
Na juventude era, só necessidade de fugir,
Na tenra idade, já se sabes  o que é o amor!
As decepções, sempre irão te cercar
Nunca busques o amor completo,
Poderás ter tua cara metade,
Se não cobrares amor eterno.
Se assim for, serás feliz!

Nádia Magalhães            

 

domingo, 23 de junho de 2013

Novo ser

 
Borboletas azuis, vermelhas ou pretas,
Não importam as cores que foram feitas,
São todas elas muito perfeitas;
Nos ensinam sempre como crescer,
Renascem depois de rastejar,
procuram o casulo para meditar.
Estão dispostas a reviver,
Depois que descobrem como crescer,
Revitalizam as energias,
E voltam a vida com alegria.
Ai se descobre como um novo ser,
Deixam a beleza transparecer,
Batem as asas com perfeição,
Voando para sempre com o coração!
As vidas podem voltar a brilhar,
Se as borboletas nos ensinar,
Como é possível meditar,
E dos casulos livres sair
Para nova vida se abrir!

 Nádia Magalhães 

sábado, 22 de junho de 2013

SOL E MAR

 
Sol e mar,
Desejos que entrelaçam como acorde musical
Trazem sons como calmante para as vidas,
Para que os amantes se deliciem
No frescor do aroma diário,
Nesse baile sensual,
As ondas deixam marcas  sublime de paixão,
Onde há muito havia apenas desejos.
As ondas que quebram na praia,
Trazem o vigor do novo,
Não há tempo para desesperança,
O sal que vem das águas fará evaporar sua essência,
Posso sentir seu hálito nas espumas,
Posso sentir os raios solares inibindo seu cheiro,
Você não chega,
Seus hábitos  já não são mais seus,
Se perderam com impulso do agora,
Se perderam na dualidade do ser.
Ser mar, ser sol,
Torna você mais próximo do existir,
Mais fácil de amar
E ser amado!

 
Nádia Magalhães

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Visão do futuro

 
Abro minha porta e vivo emoções diferentes,
Vejo jovens que alcançam seus ideias
E deixam brotar nos lábios a felicidade,
São  armas para o futuro que  caminha para a certeza,
Sonhos brevemente divididos,
Almas limpas  e a certeza do dever cumprido;
mais também, vejo outra imagem deplorável pela fresta da minha porta,
Jovens que saqueiam lojas e depredam patrimônios,
lutando por outros ideias; 
Certamente já não tem a certeza do futuro,
Vive o presente sem alçar voos,
Futuro indefinidos,
Presos em correntes do descaso,
Inconsequentes por imposição do destino,
Nem sabem ao certo como sonhar,
Maltratam irmãos e nem sentem,
Arrependimentos não existem,
Vivem cada dia como se fosse o último
Não acreditam mais na força do amor.
Não quero abrir a minha porta e ver esta paisagem,
Tenho necessidade de ver a vida fruir,
Dando a todos os jovens o colorido do verdadeiro amor!

Nádia Magalhães

 

Inverno

 
 
 
Hoje vem chegando o solstício de inverno,
Para alguns a chance de buscar um novo amor,
Para outros expulsão de  desejos ocultos.
O inverno  causa  impacto nos corações destemido,
Fêmeas e machos tem nessa estação o prazer do belo,
Belo nas cores,
Belo nas veste,
Belo nos vinhos!
Sim, o inverno pode colorir amores desbotados,
Pois tudo fica mais bonito no inverno,
Os corpos se entrelaçam por mais tempo nessa estação,
A natureza exibe o que tem de mais belo,
Os amantes buscam maneiras de ficarem juntos,
Veem filmes de amor
E se amam também;
Os sonhos tem tempo de sobra para surpreendê-los 
Não temem as angústias do momento,
Vivem o presente destemidamente,
Buscam a verdadeira  vontade de serem felizes,
Veem as estrelas sem precisar voar,
Apreciam a lua e sentem o brilho que encanta os amantes,
Não existe amor sem encantamento,
O mundo gira,
Logo outro estação irá chegar,
Com ela certamente outros conflitos virão,
E os amantes desejarão que o inverno volte logo!
 
Nádia Magalhães